quarta-feira, 30 de março de 2011

ANTONIO HYGINO e sua TERRA NATAL


Aqui faço uma Homenagem Póstuma ao meu pai ANTONIO HYGINO DE FREITAS (1915 - 2011), mostrando no vídeo as fotos de sua terra natal, Conceição da Boa Vista, também no vídeo, minha mãe, Wanda Ferraz Werneck de Freitas. A música, eu fiz pra ele ainda em vida, me pedia sempre pra cantá-la com o violão.


CONCEIÇÃO DA BOA VISTA

NA CURVA DA ESTRADA VEJO A MINHA CONCEIÇÃO
NO MORRO UMA IGREJA BATE NO MEU CORAÇÃO.
SOB O CÉU AZUL E BRANCO DESCORTINA A BOA VISTA
O MEU PULSO SE ACELERA, POIS NÃO HÁ QUEM RESISTA
AOS ENCANTOS DE CONCEIÇÃO DA BOA VISTA,
AOS MISTÉRIOS DE CONCEIÇÃO DA BOA VISTA.
 DEPOIS DESÇO UMA RUA  VEJO ENTÃO UMA PRACINHA
E A CASA DA VÓ ANA PERTO DUMA CAPELINHA.
CONCEIÇÃO É ASSIM MESMO, FAZ A GENTE  BUSCAR
POR UM TEMPO FELIZ,  QUE NOS FAZ LEVAR
AOS ENCANTOS DE CONCEIÇÃO DA BOA VISTA,
AOS SEGREDOS DE CONCEIÇÃO DA BOA VISTA.

Anibal Werneck de Freitas, em 30/03/2011.

terça-feira, 29 de março de 2011

quinta-feira, 24 de março de 2011

AVISO AOS MARMORRISTAS


Sempre foi assim, mas é bom avisar que o fanzine Mar de Morros só publicará matéria que for endereçada à Redação com o nome do autor.

Anibal, Diretor de MM.

terça-feira, 22 de março de 2011

VIAÇÃO CIPÓ NÃO APRESENTOU 1 % DE NOSSA CULTURA


 O programa de tv do SBT Viação Cipó acabou de acabar agora às 11 horas do domingo de 20 dias, do terceiro mês do ano de 2011. O programa acabou e parece que é a edição nº 1, provavelmente ainda faltam 99 edições para poder corrigir as omissões... Acredito que ainda não vai dar tempo para mostrar um pouco da nossa vasta cultura. Não sei por que mas nem quero falar nada. Sou suspeito. Quem sou eu. Acho que vou me calar. Será melhor pra todo mundo.Quem quiser que comente. Ah , eu já comentei um pouco sobre este programa quando ele estava sendo ainda preparado na cidade, quer dizer no município, tá aqui neste link
http://ojornalderecreio-minas.blogspot.com/2011/01/agorinha-mesmo-em-recreiominas.html
sei lá eu sabia que ia dar nisso, e deu.
O programa deve repetir. Se repetir quem não viu, veja. Você não faz idéia o que perdeu. Eu perdi e muito.
a de antônio
Postado por Marco Antonio Werneck de Freitas às 08:06 http://img1.blogblog.com/img/icon18_email.gifhttp://img2.blogblog.com/img/icon18_edit_allbkg.gif
1 comentários:
http://img2.blogblog.com/img/b16-rounded.gif
d-andaap disse...
E não vem ficar só por aí.Conheço o Marquinhos. Este é só o começo. Tem muita coisa dentro deste projeto. Quando vou a Recreio converso com ele, fui ver o que ele tem de arquivo e a vontade de tornar Recreio um polo cultural. Ele só precisa de apoio e o prefeito precisar olhar para este rapaz com muito carinho. Este é um santo que faz milagre cultural se tiver apoio. O irmão dele, o Aníbal, é um poeta e um músico talentoso. Sem apoio realizam muito. Quem não é daí, reconhece bem mais que o pessoal da terra. E Recreio tem história, talentosos artistas e muita gente humilde, como o Santoro, que já viajou, que sem formação artística,pintou belos quadros, como um que tenho aqui em casa, em Macapá. Eu boto fé e acredito nessa rapaziada.
Édi Prado - Macapá, marido da Inês Gouvêa.

sábado, 19 de março de 2011

José Luiz em Prol da Memória de Recreio (MG).

Anibal,
Meu filho que faz ciência de computação me ajuda a baixar estas fotos.Gostaria que você me fizesse a gentileza de se possÌvel postá-las no seu blog, sâo  pessoas da nossa querida RECREIO.
Obrigado.
José Luiz Oliveira.
                                                        Os baile hi-fi em Recreio(MG).
                                                        Barreiros, Distrito de Recreio(MG).
                                                   Exposição Agropecuária de Recreio(MG).
                                                              Frederido e Dona Rosinha.
                                                              Baile funk em Recreio(MG).
                                                                              Ismael.
                                                                Marcelo de Castro Reiff
                                                                     Master do Recreio.
                                                                          Dona Nice (in memoriam).
                                                                          Sem nome.
Família Reiff em Recreio(MG).
                                                     

sexta-feira, 18 de março de 2011

JOSÉ LUIZ & FAMÍLIA


1) Getúlio e Norma - irmãos falecidos.


2) Pedro (in memoriam), Ângelo, Alexandra Cristina e Nadir.
4) A esposa sandra de José Luiz.
3) José Luiz e o sogro Cel. Mário.
5) *(Faltou enviar os nomes da foto nº5).



Anibal,
conforme prometido, estou lhe enviando as fotos que gostaria que você as colocasse no blog, é gente natural de Recreio, nosso conterrâneo, e tem alguns que o Senhor já convocou para o exército celestial,  o que me trouxe muitos traumas emocionais, por serem novos. Que DEUS o abençoe  e  a sua família também,  pelo seu gesto bondoso.
José Luiz Oliveira.

*(NOTA DO BLOG).

Dr. Eliélson (In memoriam)

                                                               No centro, Dr. Eliélson
                                   
Anibal,
estou lhe mandando a foto do meu primo e colega de adolescência. Deus o convocou para o exército celestial. Faça mais este obséquio, aí ele está recebendo uma condecoração da Câmara, como médico.
Um abraço.
José Luiz.

sábado, 12 de março de 2011

Parabéns Sr. Bispo!


 
 
Bispo recusa comenda e impõe constrangimento ao Senado Federal


Num plenário esvaziado, apenas com alguns parlamentares, parentes e amigos do homenageado, o bispo cearense de Limoeiro do Norte, Dom Manuel Edmilson Cruz, impôs um espetacular constrangimento ao Senado Federal, ontem.
Dom Manuel chegou a receber a placa de referência da Comenda dos Direitos Humanos Dom Hélder Câmara das mãos do senador Inácio Arruda (PCdoB/CE). Mas, ao discursar, ele recusou a homenagem  em protesto ao reajuste de 61,8% concedido pelos próprios deputados e senadores aos seus salários.
“A comenda hoje outorgada não representa a pessoa do cearense maior que foi Dom Hélder Câmara. Desfigura-a, porém. De seguro, sem ressentimentos e agindo por amor e com respeito a todos os senhores e senhoras, pelos quais oro todos os dias, só me resta uma atitude: recusá-la”.
O público aplaudiu a decisão. O bispo destacou que a realidade da população mais carente, obrigada a enfrentar filas nos hospitais da rede pública, contrasta com a confortável situação salarial dos parlamentares. E acrescentou que o aumento “é um atentado, uma afronta ao povo brasileiro, ao cidadão contribuinte. Fere a dignidade do povo brasileiro que com o suor de seu rosto santifica o trabalho diário.

 
Parabéns Dom Manuel!!!!

Vamos repassar.
 

Mar de Espanha, em 08/03/11

Mar de Espanha(MG), terça feira de carnaval. Na foto, Anibal, Alice, Mariana, Nilton (Mutuca) e Heitor. Na outra, a igreja de Santa Efigênia, construída pelos escravos na época em que o município competia com Juiz de Fora na produção de café. Conta a história que a cidade foi manchete nos jornais do país, devido à comemoração dos negros nas ruas, durante a Abolição da Escravatura em 1888.

quinta-feira, 10 de março de 2011

A ÁRVORE SAGRADA (Aníbal Werneck de Freitas)



   A subida íngreme levava até ao topo do morro uma trilha forjada pela gente do lugar, o mato espesso viabilizava sulcos intermitentes que retardavam a caminhada até uma árvore no cimo, uma árvore pequena e solitária, que quando contrastava com o por do sol, liberava um cenário bíblico, os raios da estrela-mor atingiam-na por detrás e se abriam como um leque em volta da sua copa. Um capricho explicável da mãe natureza.
   Pois bem, o caso aqui envolve esta árvore, que era considerada uma Árvore Sagrada. Quando as pessoas se miravam nela, paravam seus afazeres, se ajoelhavam e rezavam entoando cânticos de louvor. Os mais velhos diziam ser esta árvore uma réplica da do Paraíso, a proibida, a árvore de Deus que foi desrespeitada por Adão e Eva.
   Ontem eu saboreei o fruto da Árvore Sagrada e constatei um sabor amargo insuportável, mesmo assim consegui comer mais da metade, confessou Expedito para o dono da venda, Seu Antônio, que lhe servia uma branquinha, Você é doido, não faça mais isso não, poderá ser castigado, censurou. O silêncio cobriu o momento, Expedito virou a bendita pela goela abaixo e, Eu não acredito nessas coisas não, é tudo da cabeça do povo, qualquer dia desses vou acabar com esta palhaçada, Deixa disso homem, não brinque com coisa séria, lá de cima Ele vê tudo cá embaixo, Que nada, até porque Ele nunca existiu, Agora você pegou pesado, ainda bem que sou seu amigo e somos os únicos aqui na venda, tome cuidado com o que diz, este lugar é por demais carola, se as beatas ouvirem isso, vão bater no ouvido do padre e aí..., Aí o quê, eu sou livre e tenho o direito de achar o que eu acho, assim como elas pensam que esta árvore é sagrada, eu penso o contrário. Já bastante nervoso, Expedito foi até ao passeio da venda e voltou, E tem mais, companheiro, vou lá fora de novo e gritar tudo isso que lhe falei em alto e bom tom, põe mais uma. Com as mãos trêmulas, Seu Antônio pôs outra dose da mardita, Não amigo, isso eu não vou permitir na frente do meu estabelecimento, assim você vai acabar com o meu negócio, pense direitinho, não faça isso não, olha, você nem precisa pagar o que já bebeu, pelo amor de Deus, não faça isso não. Expedito olhou no olho do suplicante homem e viu que ele estava muito assustado, Se aquiete, não vou mais fazer isso não, tive uma ideia melhor, Mas, como assim, Amanhã você verá e, por favor, coloque a saidera, já está ficando tarde. Enquanto virava o copo derradeiro, Seu Antônio o alertou, como se adivinhasse o que estava para acontecer, Vê se cure desta bebedeira pra não fazer nenhuma besteira, todo mundo diz a mesma coisa, o desrespeito para com esta árvore certamente se transformará numa maldição muito grande pra você, sem falar no nosso lugarejo que poderá ser varrido do mapa pela mão de Senhor, E você acredita nessas coisas, Acredito, Este é o grande problema da humanidade, a facilidade em acreditar nas coisas irracionais, é simplesmente assustadora, até quando, estamos em pleno século 21, faça-me o favor, não quero mais ouvir nada, pra mim chega. Assim, cambaleando, Expedito pegou dois litros da distinta, pagou a conta e vazou direto e torto pela porta da frente, sumindo na rua deserta já meio escura pela noite que chegava. No alto da colina, a Árvore Sagrada ainda se delineava sob os últimos raios do sol. Seu Antônio fechou o bar e foi dormir, a noite lá fora seguiu seu curso como de sempre.
   No dia seguinte, a vila estava em polvorosa. A balbúrdia era geral, todo mundo olhava para o morro e não via a Árvore Sagrada. Como loucos, todos correram morro acima para ver o que tinha acontecido e assim, viram o Expedito abraçado no machado junto ao peito, com um sorriso nos lábios, morto, talvez pela mistura do fruto proibido com a cachaça, encima da árvore tombada. Ao vê-lo deste modo, o silêncio na turba foi sepulcral, Estão vendo o que acontece com quem desafia Deus, gritou um, no meio da multidão que se aglomerava em volta do cadáver, Vamos rezar e pedir perdão a Deus pelo que este infeliz fez, vociferou outro. Todos se ajoelharam e temerosos, esperaram pelo pior, ou seja, o aniquilamento total, mas nada aconteceu.
   Quatro missas foram rezadas em louvor ao Senhor e, também, pedindo perdão a Ele, duas pela manhã, na matriz  e duas à tardinha na capelinha.
   O Expedito foi enterrado fora do cemitério, foi sepultado porque não convinha ao nariz de ninguém, um cadáver exposto à putrefação, o jeito era enterrá-lo e o coveiro cuidou disso. Quanto ao povo, este ficou esperando pelo dia seguinte. Segundo o padre no sermão, Deus não perdoaria tal afronta, o povoado não seria poupado no dia seguinte.
   Ninguém conseguiu dormir, a vigília varou noite adentro, muitas rezas foram rezadas e finalmente o sol chegou, todos olharam para o céu, esperando pelo pior, no entanto, este, estava mais azul que o de costume, até o canto dos galos parecia mais bonito, os passarinhos saindo das árvores em busca do sustento faziam uma avoaçada nunca visto igual, a natureza parecia transbordar de alegria e, como era de se esperar, Deus seja louvado, Ele nos perdoou, todos exclamavam em uníssono e, depois de um bom tempo de louvação, a alegria de não terem perdido a pele sobrepujou à perda da Árvore Sagrada e tudo voltou ao normal.
   No entanto, só uma coisa intrigava a todos, a venda do Seu Antônio estava com as portas fechadas, logo ele, que tinha o hábito de madrugar no seu ofício, acharam bastante estranho, chamaram então o Pedrinho, acostumado a ajudar sempre o Seu Antônio, para averiguar o que tinha ocorrido. O menino entrou pela janela quebrada dos fundos e, do lado de fora, todos ansiavam pela volta dele. Minutos infinitos depois, retornou dizendo que a casa estava completamente vazia. Ninguém percebera a mudança do Seu Antônio, a euforia embebedara a todos, apenas um bilhete na mão do garoto chamava a atenção agora, Que bilhete é este, perguntou o padre que estava liderando a multidão e, num piscar de olhos, pegou a missiva, parou por uns segundos também infinitos e leu em voz alta pra todo mundo ouvir: Minha gente, o Expedito tinha razão, Antônio da venda. Um silêncio fez-se ouvir, ninguém entendeu a atitude do Seu Antônio, nem o padre.   


O CANDOMBLÉ

Eu entendo o Candomblé de uma forma muito simples e eficaz, de todas as religiões é a mais racional, a mais humana e a mais antiga. Enquanto o Judaísmo, o Cristianismo e o Islamismo engatinhavam, os africanos já professavam seus cultos animistas. 
Como já foi proferido no início, o Candomblé é uma religião muito simples, tem OLORUM como a Fonte da Natureza, de tudo o que existe, digamos, o princípio, depois os ORIXÁS que são as forças da Natureza representadas pelos quatro elementos, Fogo, Terra, Ar e Água e não são deuses, daí a razão de que o Candomblé não é uma religião politeísta e sim, monoteísta e, finalmente, os homens, os animais e os vegetais, filhos deste mundo natural, digo isso, porque o Candomblé não é uma religião dualista como as demais, não existem dois mundos distintos, o natural e o sobrenatural. Por outro lado, ao contrário da maioria esmagadora das religiões, o Candomblé valoriza a vida terrena, ou melhor, manifesta esta vida temporária com muita empolgação. OLORUM, por sua vez, não se intromete, delegando assim total liberdade para não comprometer o tema principal da religião que é a alegria de viver.
Muito bem, para fechar este texto, devo confessar  a minha grande simpatia pelo Candomblé e, segundo o antropólogo francês Pierre Verger que viveu e morreu na Bahia, o Candomblé sobrevive até hoje porque não quer convencer as pessoas sobre uma verdade absoluta, ao contrário da maioria das religiões.


Aníbal Werneck de Freitas.

quarta-feira, 9 de março de 2011

CAPAS do fanzine MAR DE MORROS

O nosso companheiro marmorrista Celso Lourenço nos enviou esta colagem contendo várias fases do nosso fanzine Mar de Morros. O que a gente observa é a diferença gráfica das primeiras edições para com as últimas, o fanzine continua no preto e branco, mas melhorou muito na sua apresentação. É isso aí, obrigado pela colaboração.

VENTO SUAVE (Lenira, Armando e Anibal)