segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Radiante Recreio: Anibal canta MINEIRO-PAU

Radiante Recreio: Anibal canta MINEIRO-PAU: "Mineiro Pau é uma produção de Ruy Sérgio Lacerda Germello com a música e letra de Anibal Werneck de Freitas MINEIRO-PAU. O vídeo mostra cená..."

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Anibal desenha ESDOBÃO


ESDOBÃO por Anibal Werneck de Freitas

Além da arte de compor canções e cantá-las, tenho, também, os meus quadrinhos. Ultimamente, estou escaniando todos os meus desenhos, desde os de 1963, quando comecei a desenhar quadrinhos em Leopoldina(MG).
Deste modo, pela primeira vez, estou expondo o ESDOBÃO no meu blog, estas tiras já estão sendo publicadas no fanzine MAR DE MORROS.
O Esdobão é um personagem de grande aceitação, tanto assim, que o nosso companheiro marmorrista, Jorge Miranda, me convidou para ilustrar o seu Livro, ESTAÇÃO RECREIO, cujo lançamento será em meados de 2011, os originais já estão nas mãos do autor, são 51 desenhos, incluindo o da capa, cada desenho está relacionado a um caso, vale apena conferir o livro.
Terminando, fique com esta primeira tira do Esdobão, divirta-se e faça o seu comentário

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010



ETA, MINHAS GERAIS!
(Anibal Werneck de Freitas)
Quando a noite aporta
Nos morros das minhas Gerais
Traz a Lua branca
Clareando os capinzais.
Quando a noite encena
As serras das minhas Gerais
No horizonte escuro
Formam enormes catedrais.
Eta, minhas Gerais!
Chão que amo demais!
Eta, minhas Gerais!
“Que não esqueço jamais!”
Quando a aurora canta
Madrigais das minhas Gerais
E semeia ilusões
Inflamando os casais.
Quando a aurora encanta
Os homens das minhas Gerais
Complementam as mulheres
Sob a luz dos castiçais.
Eta, minhas Gerais!
Chão que amo demais!
Eta, minhas Gerais!
“Que não esqueço jamais!”
Quando o dia acorda
Agitando as minhas Gerais
Abre os raios amarelos
Aclarando os desiguais.
Quando o dia aflora
Descobrindo as minhas Gerais
Mostra os templos seculares
Penetrando os vitrais.
Eta, minhas Gerais!
Chão que amo demais!
Eta, minhas Gerais!
“Que não esqueço jamais!”
Quando a tarde toca
O Ângelus das minhas Gerais
Põe minh’alma leve
Buscando os ancestrais.
Quando a tarde dobra
Os sinos das minhas Gerais
Nossa Virgem abençoa
Estas terras celestiais.
Eta, minhas Gerais!
Chão que amo demais!
Eta, minhas Gerais!
“Que não esqueço jamais!”
Eta, minhas Gerais!
Chão que amo demais!

domingo, 19 de dezembro de 2010

A Grotinha é a Rua em foco no póximo MAR DE MORROS

A próxima revista MAR DE MORROS , que nasceu em Recreio Minas, mas hoje editada em Juiz de Fora,Minas traz mais um artigo sobre as Ruas de Recreio escrita por Adilon Prereira da Silva. Ele já escreveu sobre a Rua Aragão e desta vez ele fala sobre a Grotinha. As fotos são de O JORNAL DE RECREIO,Minas.


Macchu Picchu (a minha Lua Nua)

LUA NUA
(Anibal Werneck de Freitas)
Lua nua, lua nua,
Lua nua, lua nua.
Aquela estrela eu vou pegar
Pra lhe dar, pra lhe dar.
E esta canção eu vou fazer
Pra lhe ter, pra lhe ter.
Lua nua, lua nua,
Menina você sempre
Encanta a gente no canto.
Lua nua, lua nua,
Menina você sempre
A gente ama da cama.
Lua nua, lua nua,
Lua nua, lua nua.
Seu São Jorge tem que está
A me guiar, a me guiar.
E seu clarão tem que está
A me brilhar, a me brilhar.
Lua nua, lua nua,
Menina você sempre
Caça a minha raça.
Lua nua, lua nua,
Menina você sempre
Traça a gente na praça.
Lua nua, lua nua,
A noite é sua, a noite é sua
Sua, sua, sua, sua, sua,
Sua com o meu suor.
Sua, sua, sua, sua, sua,
Sua comigo e só.
Lua nua, lua nua,
Lua nua, lua nua.

LUA NUA

A música mais cantada, mais gravada e mais badalada de AWF.

Se fosse possível registrar o número de vezes em que Lua Nua foi cantada, acredito que o Anibal (autor) ficaria apavorado. Para você ter uma idéia, Lua Nua ficou mais conhecida que o criador.

O mais interessante é que Lua Nua é solicitada até hoje em shows, recitais e roda de violão. Já estão fazendo nove anos que Lua Nua foi criada e ainda continua firme como uma rocha.

A História de Lua Nua começou em 1980, quando o autor mostrou ao seu parceiro Antonio Armindo – que na ocasião morava em Laranjal (MG) –, para que ele desse o seu parecer. Segundo o Anibal, assim que a ouviu, o Antonio Armindo gostou tanto que, em seguida, profetizou: “Esta música é muito bonita e tem uma letra privilegiada e original. Esta veio para ficar”. E, não deu outra coisa. No mesmo ano de 1980, Lua Nua foi inscrita no Festival da Canção de Laranjal (MG) e tirou o 4º lugar de uma forma estranha. Digo isto porque segundo fontes fidedignas, ela estava em 1º lugar e foi caindo até chegar no 4º. Todavia, o mais gratificante para o autor foi o reconhecimento de dois professores renomados da Faculdade de Letras Santa Marcelina de Muriaé (MG) que faziam parte do jurado do festival. Segundo eles, foi a melhor letra do evento. O parceiro Antonio Armindo estava presente e confirmou tudo isso.

Depois disso, Lua Nua virou show, recital e até carro-chefe do primeiro álbum musical de Anibal intitulado “Lua Nua”, impresso pela Editora Radiante de O Jornal de Recreio.

Mais tarde, por volta do ano de 1985, Lua Nua foi, também, título da primeira fita K7 gravada pelo autor para um público maior. Várias cópias da fita foram distribuídas pela Editora Radiante. Nesta fita, a participação do seu parceiro Celso Lourenço foi fundamental nos arranjos das músicas. A capa do álbum foi elaborada pelo seu irmão Marco Antônio, Diretor d’O Jornal de Recreio. O lançamento da mesma se deu através da Revista “Complemento”, também d’ O Jornal de Recreio.

Como se não bastasse, as pessoas de vez em quando, abordam o Anibal na rua perguntando pela música Lua Nua, coisas como: “É verdade que o nome da peça teatral ‘Lua Nua’ foi influenciado pela sua música?”. Ou então: “A boate ‘Lua Nua’ de onde surgiram ‘Os Mamonas Assassinas’ tem a ver com a sua música?”. Ou, também, esta:

“O Caetano Veloso tem uma composição que cita o nome ‘Lua Nua’...”. O autor não sabe responder com precisão às indagações, mas tem a única certeza de que tudo isso aconteceu depois que a Marília Gabriela, no seu programa TV Mulher, divulgou um show dele de nome ‘Lua Nua’ pela Rede Globo.

Para encerrar, abaixo segue uma ficha – quase completa – de ‘Lua Nua’:

1. No repertório do 1º Recital “Peregrino” de Anibal em 9 de agosto de 1980, no auditório do Colégio João XXIII;

2. No 4º lugar no Festival da Canção de Laranjal (MG), I FESCAL, em 23 de agosto de 1980;

3. No repertório do 2º Recital de Anibal, na Escola da Comunidade de Recreio (MG), em 30 de maio de 1981, com a casa cheia. A Rosana do ‘Lúdica Música’ estava presente e deu uma palhinha;

4. Na EXARTEC-4 de 1981, promovida pelo O Jornal de Recreio;

5. No Recital ‘Trilhos Soltos’ em 1982;

6. Na EXARTEC-5 de 1982;

7. No show de Anibal, na IV Exposição Agropecuária de Recreio (MG), em 21 de julho de 1982;

8. Na V Exposição Agropecuária de Recreio (MG), em 27 de julho de 1983;

9. Na VI Exposição Agropecuária de Recreio (MG), em 1984;

10. No lançamento do álbum musical intitulado ‘Lua Nua’, em 1984;

11. No show ‘Lua Nua’, em Pirapetinga (MG), em 9 de novembro de 1984;

12. No 4º Recital, em Recreio (MG), em 16 de dezembro de 1984;

13. No projeto EXARTEC-6, em 1985;

14. Na 1ª fita k7 gravada em série pelo autor para ser divulgada, em 1985;

15. No show da IX Exposição Agropecuária de Recreio (MG), em 1987;

16. Nas 23 apresentações em bares do grupo SOM UM, com a participação do parceiro Celso Lourenço na guitarra, ou seja, de 21/11/87, no bar ‘Recanto Amigo’ a 25/03/89, no Alvorada’s Bar;

17. Na XI Exposição Agropecuária de Recreio (MG), em 26/07/1989.

*Este texto foi extraído de um dos manuscritos do autor, datado em 16 de setembro do ano de 1989. Realmente, Lua Nua foi e continua sendo a mais cantada pelo autor. Foi, recentemente, gravada no programa VIAÇÃO CIPÓ da TV Alterosa da Rede SBT do apresentador Otávio di Toledo.

Anibal, JF, em 6 de outubro de 2008.

VENTO SUAVE (Lenira, Armando e Anibal)